Tecnologia

cientista analisa tubo de ensaio

Status: Finalizado

ESTUDO DE OCTREOTIDA | HYGEIA

A Hygeia Biotecnologia Aplicada Ltda., uma spin-off acadêmica, situada na Fundação Bio-Rio desenvolveu um projeto de pesquisa por meio do Acordo de Cooperação Científica com a UFRJ, o IVB e a Fundação Femptec. Este projeto se caracterizou como algo pioneiro na época por ter sido o primeiro acordo celebrado entre a UFRJ e uma empresa de base tecnológica dentro dos moldes da Lei de Inovação Tecnológica (Lei nº 10.973/04).

Esta parceria gerou as condições necessárias para desenvolver e produzir medicamentos, de alto valor agregado, com garantia total de qualidade, de forma verticalizada, estabelecendo um arranjo que privilegia a estrutura produtiva instalada no Brasil e tem por objetivo a participação efetiva de um laboratório público na produção de medicamentos listados na Portaria GM/MS nº 978/08.

O Projeto de Pesquisa desenvolvido tinha como meta o estudo básico para o desenvolvimento das formulações genéricas a base do Acetato de Octreotida. As ações compreenderam o desenvolvimento, produção e registro do medicamento Octreotida-LAR (frasco-ampola) e Octreotida (ampola), para atendimento da demanda anual do Programa de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde – o qual tem a finalidade de colaborar para o desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde (CIS).

O grande desafio do CIS estava na relação entre a lógica sanitária e a do desenvolvimento econômico, desta forma as estratégias políticas implementadas favoreceram a diminuição das vulnerabilidades econômicas e buscaram atender aos requisitos de Universalidade, Integralidade e Equidade do Sistema Único de Saúde.

IMPACTO:

  • Produção de forma verticalizada e econômica, com rastreabilidade e qualidade assegurada, o Acetato de Octreotida, no Brasil. Isto permite o atendimento da demanda do país desse medicamento através das parcerias, garantindo a independência tecnológica desse importante fármaco e do seu medicamento;
  • Desenvolver uma plataforma para produção e formulação de peptídeos em condições não GMP, a fim de possibilitar a pesquisa e o desenvolvimento de novos fármacos e medicamentos de natureza peptídica;
  • Promover a elaboração de estudos, pesquisas, desenvolvimento cientifico e tecnológico e no desenvolvimento e capacitação de recursos humanos.

 

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