Saúde

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Status: Em andamento

ESTUDO DE HIV | REPRIEVE

O estudo clínico REPRIEVE incluirá 6.500 participantes e será conduzido em aproximadamente 100 centros de pesquisa clínica ao redor do mundo. A condução de cada centro de pesquisa é avaliada pela Divisão de AIDS do NIH para aprovação. No Brasil, a Femptec conseguiu celebrar parcerias com os três centros de pesquisas, sendo: HGNI, HFSE e UFMG.

O vírus do HIV foi descoberto em 1984, contaminando em torno de 60 milhões de pessoas e sendo responsável por mais de 30 milhões de morte ao redor do mundo. Desde sua descoberta, a medicina e a farmacologia conseguiram conquistar importantes avanços, desenvolvendo tratamentos e proporcionando um considerável aumento na expectativa e qualidade de vida dos pacientes.

Entretanto, mesmo com tantos avanços, as complicações oriundas da presença do vírus no organismo ainda são preocupantes, configurando uma série de problemas de saúde pública devido a sua incidência. Uma complicação que vem chamando atenção é a relação entre a incidência de doenças cardiovasculares em indivíduos soropositivos. Isto porque, entre pacientes que vivem com HIV a propensão de desenvolver este tipo de doenças é de 50 a 100% maior em comparação com pessoas que não tem o vírus, independente da eficiência do tratamento. Acredita-se que esta relação acontece por conta do aumento da inflamação crônica relacionada ao HIV.

O REPRIEVE é um programa de testes randomizados com o objetivo de prevenir acidentes vasculares em pacientes soropositivos a longo prazo. É o primeiro ensaio clínico randomizado de grande escala com o objetivo de testar uma estratégia de prevenção de doenças cardiacas entre pessoas vivendo com o HIV.

Sua proposta de estudo tem como foco o teste se uma dose diária de estatina reduz o risco de doença cardiaca entre os pacientes. As estatinas, de forma geral, reduzem o colesterol e previnem doenças cardíacas, além de apresentarem o efeito de redução da inflamação crônica em pacientes com HIV.

IMPACTO:

  • Melhoria na qualidade de vida da população infectada pelo vírus HIV;
  • Contribuição para a prevenção das complicações ocasionadas pela presença do vírus HIV no organismo;
  • Criação de políticas públicas;
  • Redução do índice de doenças cardiovasculares
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